Esses dias o Rafael “rock and roll” Grampá entrou em contato comigo no msn para dar a mais boa vinda notícia que a sua revista “5” havia sido indica na categoria de melhor revista independente no Eisner Award, um dos principais prêmios mundial dos quadrinhos. A minha humilde resposta foi:
“Massa!!!”
Parece que ele achou pouco. Queria mais do meu vigor o brother Grampá. Vou tentar mais uma vez:
“ Super massa!!!”
É sério, meu chapa. Curti horrores essa revista de “Autor”. Bem feita, despojada e com um grafismo super afudê.
O exemplar que tenho da revista eu ganhei do próprio Grampá, foi me passado pelo Pax depois de uma viagem que o querido, cachaceiro e foragido Pax fez para São Paulo com o objetivo de obter o seu “habeas corpus”.
A capa com cães corredores e uma águia, que carrega um peixe nas presas, o pássaro voando no sentido contrário da corrida, com a cor ouro predominando o fundo da cena, dá um barato legal nas viagens impressas no miolo da revistinha. Grande fonte te entretenimento.
Talvez eu tenha me expressado mal. Deixe-me fazer uma correção aqui: A “5” não é uma revista sola do Rafael Grampá. Lá tem outros pilotos de provas do caralho! Encontramos Becky Cloonan, Fábio Moon, Gabriel Bá e Vasilis Lolos.
Já ouvi opiniões que nas histórias contadas por esse bestiário de desenhistas não tem história nenhuma, é só um aglomerado de quadros sem pé e sem cabeça. Santa mentes de galinhas! É claro que ali tem histórias. E são bem contadas. Os autores são amantes da metalinguagem dos quadrinhos. Esse é um dos pontos de unidade de todas as hqs. O que importa ali é a narrativa.
Mas a regra na “5” não é fazer uma novela gráfica, ou um conto gráfico. A lei é outra, é um desacordo com a literatura, um flerte com o videoclipe e a música. É experimental. Os autores buscam uma identidade para as histórias brincando com os clichês dos quadrinhos. Talvez seja necessário para o leitor certo investimento, ou, afinidade com os quadrinhos, talvez uma cultura com leituras na nona arte é necessária para entrar no universo proposto pelos autores. Talvez, mas não é a regra. Quem curte Spike Jonze, Michel Gondry e os quadrinhos do Moebius, vai gostar.
Em todas as histórias na revista há quadrinhistas. Os próprios. Curti ver nas páginas desenhistas em suas mesas de desenhos processando páginas da própria “5”. Outro ponto de unidade: os quadrinhos “5” são de linguagem universal. Tudo é contado em silêncio puro. Ponto alto! Os nossos heróis quadrinhistas evitaram diálogos e narrativas escritas.
Eu disse para o Grampá em uma outra charla no msn que eu escreveria sobre a “5”. Ele perguntou se isso tinha a ver com a indicação. Com a chegada do prêmio a revista fica mais exposta, mas a verdade é: Eu queria escrever sobre as impressões que eu tive quando li.
A revista é massa!!! Super Massa!!! Como eu já disse, é pura fonte de entretenimento.
“Massa!!!”
Parece que ele achou pouco. Queria mais do meu vigor o brother Grampá. Vou tentar mais uma vez:
“ Super massa!!!”
É sério, meu chapa. Curti horrores essa revista de “Autor”. Bem feita, despojada e com um grafismo super afudê.
O exemplar que tenho da revista eu ganhei do próprio Grampá, foi me passado pelo Pax depois de uma viagem que o querido, cachaceiro e foragido Pax fez para São Paulo com o objetivo de obter o seu “habeas corpus”.
A capa com cães corredores e uma águia, que carrega um peixe nas presas, o pássaro voando no sentido contrário da corrida, com a cor ouro predominando o fundo da cena, dá um barato legal nas viagens impressas no miolo da revistinha. Grande fonte te entretenimento.
Talvez eu tenha me expressado mal. Deixe-me fazer uma correção aqui: A “5” não é uma revista sola do Rafael Grampá. Lá tem outros pilotos de provas do caralho! Encontramos Becky Cloonan, Fábio Moon, Gabriel Bá e Vasilis Lolos.
Já ouvi opiniões que nas histórias contadas por esse bestiário de desenhistas não tem história nenhuma, é só um aglomerado de quadros sem pé e sem cabeça. Santa mentes de galinhas! É claro que ali tem histórias. E são bem contadas. Os autores são amantes da metalinguagem dos quadrinhos. Esse é um dos pontos de unidade de todas as hqs. O que importa ali é a narrativa.
Mas a regra na “5” não é fazer uma novela gráfica, ou um conto gráfico. A lei é outra, é um desacordo com a literatura, um flerte com o videoclipe e a música. É experimental. Os autores buscam uma identidade para as histórias brincando com os clichês dos quadrinhos. Talvez seja necessário para o leitor certo investimento, ou, afinidade com os quadrinhos, talvez uma cultura com leituras na nona arte é necessária para entrar no universo proposto pelos autores. Talvez, mas não é a regra. Quem curte Spike Jonze, Michel Gondry e os quadrinhos do Moebius, vai gostar.
Em todas as histórias na revista há quadrinhistas. Os próprios. Curti ver nas páginas desenhistas em suas mesas de desenhos processando páginas da própria “5”. Outro ponto de unidade: os quadrinhos “5” são de linguagem universal. Tudo é contado em silêncio puro. Ponto alto! Os nossos heróis quadrinhistas evitaram diálogos e narrativas escritas.
Eu disse para o Grampá em uma outra charla no msn que eu escreveria sobre a “5”. Ele perguntou se isso tinha a ver com a indicação. Com a chegada do prêmio a revista fica mais exposta, mas a verdade é: Eu queria escrever sobre as impressões que eu tive quando li.
A revista é massa!!! Super Massa!!! Como eu já disse, é pura fonte de entretenimento.
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