sábado, 23 de maio de 2009

Buenos Aires, agora...

Amigos.
Bom, depois da corrida do cao que foi ontem de Porto Alegre para Buenos Aires, pois sai de de Porto às seis, nao dormi porque tinha que fazer as malas depois de brincar com os meus filhos, antes disso, como sabem os loucos do Bestiario, eu só corri de uma lado para outro para fazer dessa jornada a aventura perfeita, ou quase perfeita. Eu tive até que abandonar a faxina do estudio que comecei no dia 7 de abril, pos finalizar Telencéfalos.
Para quem vem para o Festival e quer uma dica de como sair do aeroporto Ezeiza, eu dou uma dica: Usar essa empresa de transporte Manuel Tienda León, assim que sair pelo portao de desembarque vai ver diversas stands e entre elas dessa empresa, e só comprar a passagem que custa 40 pesos e rapidamente se está na Capital (Buenos Aires). Outra alternativa é usar um taxi, ou carros particulares chamado remises sai por U$ 45,00 uns 130 pesos. Há outra alternativa para os mais durangos, usar um onibus de linha que custa 2 pesos (mas dizem que a seguranca é pequena para quem viaja com malas, pois o onibus passa por bairros bem pesados, mas acho isso coisa de maricon), esse onibus basta pegar a informacao com os funcionarios do aeroporto, ou no balcao de informacoes, parece que funciona até às 23 horas, mas essa informacao nao é segura. Eu esqueci de dizer que essa viagem nesse busun é de 3 horas.

Bom, voltando a aventura...a chegada no areoporto Ezeiza foi coisa de filme, aqui a paranóia da gripe suína tá mais teatral, pois diversos esquemas e documentos precisam ser feitos. Diversos funcionários usam máscaras, dentro do aviao jogam um exprei maluco, um rexona, tudo muito estranho, parece cena do Arquivo-X.
Entrei no onibus e apaguei quando vi já estava na cidade de Buenos Aires, na Capital. Do terminal fui para o hotel, o mais barato aqui, mas minha reserva foi considerada nao identificada, puta merda! Sai cheio de malas nas calles porteñas até um café para pensar em uma saída dessa situacao, pensei em ligar para algum amigo, mas vejam, seria uma coisa estranha pois nao falo com os meus os intimos amigos argentinos ha anos, e era sexta de manha, umas dez horas, madrugada para o grande amigo Ramiro Coll, eu nao quero ser mala. A alternativa foi buscar outro hotel. Fui para o Hotel Reina, barato, estiloso e cheio de baratas (hoje acordei com uma barata na minha cama). Entrei no hotel, fui para o meu quarto, senti um puta medo, hotel do horror! Mas o cansaco era maior.

Acordei, fui para las calles, isso devia ser umas duas da tarde, eu perco a nocao do tempo em Buenos Aires, fiz cambio e descobri que os meus 10 reias valem 17 reais aqui! Urra! Estou rico!

Tomei uma quilmes, fiquei alegre e fui para o Recoleta conhecer os organizadores do Festival Viñetas Sueltas.
Continua...

Um comentário:

gibiliga disse...

Céus, a maldição dos hotéis, treze anos depois, continua mais tétrica do que nunca! Ainda bem que o intrépido não perde uma cronicável para o balanço super-heróico das arteiras produções da ramagem. Sério, estamos embarcando numa jornada virtual, tão longe, tão perto, imaginando cada lance narrado pelas pontas dos dedos do amigo, cada escala, cada madrugada, cada trago, cada página desenhada, cada unidade de cartão telefônico, cada cueca virada, bem, também não precisava exagerar, cucarachas na cama já é chover e rolar no kafkiano! A equipe da publicação apresentada no encontro, por sinal, não deixa para menos. Parabéns ao(s) cubo(s) de enca(der?)nação libre, força para segurar a onda e ainda ficar inteiro, vivo e voltar para recontar a história...