domingo, 24 de agosto de 2008
Superman do Zero
Desenho de BroHawk
A notícia aí abaixo foi publicada no sábado no site www.omelete.com.br:
Warner decide que próximo filme de Superman recomeçará série do zero
E tom pesado de Batman será empregado em todos os outros filmes de heróis da DC
22/08/2008Marcelo Hessel
Esta é mesmo uma semana importante para os filmes da Warner Bros com os super-heróis da DC Comics. Depois de se reunirem para definir o que fazer com as adaptações, as duas partes começam a chegar a conclusões. Domingo passado Alan Horn, o presidente do estúdio, declarou que está mudando a estratégia - e agora, em entrevista ao The Wall Street Journal, o presidente de produção Jeff Robinov detalha esses planos.
"Superman - O Retorno não funcionou como filme da forma que nós esperávamos. Não posicionou o personagem como precisávamos. Se tivesse funcionado em 2006, teríamos no Natal deste ano ou de 2009 outro filme do Superman. Agora o plano é reintroduzir o personagem sem qualquer menção a filmes anteriores", disse Robinov.
Segundo o jornal, os projetos devem focar aventuras solo, e não grupos, e ser tão sombrias quando Batman - O Cavaleiro das Trevas. É isso mesmo: o estúdio está tão empolgado com a dinheirama de TDK que quer empregar o modelo filme-de-super-herói-adulto em todos os outros. "Nós vamos tentar seguir essa linha dark no limite que cada personagem comporta", explica Robinov.
O jornal diz que, criativamente, para Robinov, isso significa explorar o lado malvado dos heróis - e isso vale para o Homem de Aço também. Anúncios pontuais serão feitos em setembro. A intenção é ter pelo menos mais quatro filmes de heróis até 2011: o terceiro Batman, a renovação de Superman e mais dois. Atualmente estão sendo estudados os filmes de Lanterna Verde, Flash, Arqueiro Verde e Mulher-Maravilha.
Nos moldes da Marvel, a Liga da Justiça vai ficar para depois, quando todos esses heróis forem devidamente apresentados ao grande público.
Minha opinião:
Bom, pensei uma coisa...não seria o mais lógico recomeçar a carreira do Superman dentro do universo do Batman do Nolan, já que ele está recontando o Batman do Miller? The Dark Knight, tem tantos detalhes do The Dark Knights Returns...e o melhor Superman já visto não tá na série TDK em quadrinhos? Imaginemos essa guinada na careira cinematográfica do Batman, sempre imaginamos qual será o próximo vilão da cine série do Batman, mas e se não for um vilão? E se for Superman, o escoteiro do governo norte-americano caçando o Batman? Será que também não é hora de temperar mais elementos de ficção no Batman, eles já existem. Por mais que o filme parece realista ele não é. Há elementos fantásticos. E Superman pode funcionar lá.
A idéia de Superman realista é aproveitada na série em quadrinhos Hipéryon e Miracleman. Superman podia ser isso, não? Esse poderia ser um recomeço.
Ourta coisa, se é para ser sério e de alguma forma parecer realista, tá na hora do Superman parar de perseguir ladrões, arquiinimigos alinenígenas alá Star Wars e Star Trek. Ser um filme com eco de 2001. Stanley Kubrick, já que ele é um alien, tem que ter uma aurea de mistério metafísico. O que seria um alien com esses poderes dos superman na nossa realidade? Não seria um Deus aos olhos de muita gente?
Outra personagem que pode ser melhor aproveitada e reformulada seria o Braniac? Essa podia ser uma presença bem marcante em um filme solo do Superman. Superman é ficção científica e isso nunca foi muito bem explorado tanto nos quadrinhos como nos filmes. Essa abordagem de super-herói é que precisa ser distânciada nos filmes que são adaptações dos quadrinhos, isso tem que acontecer até com os próprios quadrinhos de super-hero.
Eu sinto ecos disso em The Dark Kinght Returns do Miller e Dark Knight do Nolan.
Acho que o caminho é por aí.
sábado, 23 de agosto de 2008
Texto sobre escrever quadrinhos extraído do www.gibiblog.blogger.com.br
Como escrever um bom roteiro pra quadrinhos
E eu sei lá? Ops! Foi mal.... Esquece o que eu disse aí no começo, se assumir que não sei o caminho das pedras não poderia estar escrevendo um artigo que se pretenda resposta a tal pergunta. Então, me dá uma chance, vamos tentar...
Mesmo não tendo uma resposta definitiva, matadora mesmo, para essa pergunta, estou seguro de que ser leitor de muitos e bons roteiros, de boas histórias, é um primeiro passo bem dado na direção certa para se escrever bons roteiros. Eu acompanho com imenso prazer o trabalho de uma infinidade de bons, de grandes roteiristas. Falo de gente como Berardi, Eisner, Laerte, Angeli, Abuli, Oesterheld, Pratt, entre centenas de outros. A temática, a origem, a "voz" de cada um, o seu tempo, tudo isso pode diferenciá-los, mas algo os aproxima: acredito que eles saibam mesmo do que estão falando. Talvez essa seja a mágica, ou parte dela: tornar a coisa crível. E claro, o tesão, o querer contar algo. Mais: ter o que contar!! Todos os autores que mencionei têm o que contar. Nem todo mundo que escreve tem! Ou parece ter um contato muito superficial com o assunto proposto por ele mesmo. Acho que parte do problema do roteiro que não funciona bem reside no fato de seu autor ficar na superfície das coisas, dos lugares e das pessoas de quem está nos falando. A gente fala melhor do que conhece, do que experimenta. Eu não o conheço pessoalmente, mas acho que o Angeli poderia dizer, a maneira de Flaubert, que "a Rebordosa sou eu". Ou então poderia dizer que transou com ela. Se disser, eu acredito nele.
Acho que quanto mais descolado o assunto abordado por um autor é de sua realidade menos chance de se sair bem ele terá. Essa realidade é, certamente, a cotidiana, mas não só: também pode ser a de suas eleições afetivas, aí entram os livros, as músicas, os filmes, as revistas que esse autor lê. O mundo desse autor, enfim. Tudo o que ele apreende se constitui parte de sua realidade.
E quanto maior for o mundo habitado por esse autor, quanto mais permeável, aberto e sensível ele for, maior suas possibilidades de emprestar um sentido de verdade para suas narrativas. O mundo do personagem de um autor tem, quase sempre, o tamanho do mundo desse autor. Se o mundo do personagem é pequeno, sem relevo, é provável que o mundo do autor esteja precisando de uma ampliada, de uma reforma. Isso não tem nada a ver com o espectro do autor ou do seu personagem no mundo, com o peso da influência de um ou a grandiosidade dos atos do outro. Um bom autor não precisa que seu personagem salve o mundo pra produzir uma grande narrativa, ele se sai bem falando sobre nada até, vide Harvey Pekar. O tamanho do mundo proposto aqui não tem nada a ver com a extensão dos acontecimentos narrados num roteiro. Muito pelo contrário. Tem mais a ver com uma certa idéia de realidade cara ao autor, algo que se impõe no texto como assunto recorrente, uma espécie de subtema, mesmo que ele não se proponha a colocá-la ali, mesmo que esteja narrando uma aventura espacial ou uma saga bucaneira. Se ele não fugir muito dela, deixar sua história permeável a esse assunto recorrente, seu roteiro terá mais chances de dar certo, de se agüentar de pé.
Eu tenho um assunto recorrente, do qual não consigo me descolar, embora tenha uma certa dificuldade em elaborar isso muito claramente. Sei que é meu assunto é recorrente porque eles estão sempre lá: homens e mulheres que precisam se virar porque não há ninguém pra cuidar deles, não há um Estado mediando os conflitos em que eles se metem, defendendo seus direitos. Não há nem Deus, nem Paraíso, nem recompensas pós-vida por bom comportamento. Meus personagens podem ser uns mais éticos que os outros, uns podem se acanalhar mais, outros podem desafiar o mundo hostil em que vivem, mas estão sempre se virando como podem, sozinhos. Esse é, quase sempre, meu assunto. Seja numa história que se passe no Rio de Janeiro, no interior de Mato Grosso, em Cuba ou nos Estados Unidos da Grande Depressão. Isso não é uma coisa pensada, acontece assim porque, acho eu, vivo num país onde a desigualdade social é muito grande e o estado esteja ausente da vida de uma grande parcela da população. Isso não explica tudo, mas é parte da explicação. Mesmo quando ambiento minha trama em outro país eu não me descolo do meu universo. Não por acaso, a trama de Big Bill está morto, meu gibi com trama ambientada nos Estados Unidos, se passa durante a Grande Depressão. Acho que com algumas mudanças aqui e ali essa história poderia se passar, sei lá, num Brasil que eu conheço, em meio a um desses bolsões de pobreza e ignorância que somos bons em perpetuar. E aí, só pra abrir um parêntese, acredito que a realidade cotidiana acaba por ditar, ao menos em parte, a escolha da realidade afetiva e, por tabela, ditar o assunto de um escritor. Se de um lado parte da escolha por contar a história do Big Bill, um negro sensualista e provocador, tem a ver com minha própria negritude (nem tão sensualista e nem tão provocadora) e por eu saber o que isso significa, também é verdade que a leitura de autores geniais como John Steinbeck ou o injustamente descatalogado no Brasil Erskine Caldwell, para citar alguns, têm seu peso. Mas, por outro lado, quem disse que o fato de um escritor ter um papel maior ou menor na vida de um leitor não tenha uma explicação que transcenda seu talento, sua genialidade? A eleição de um autor ou de um livro como algo central na vida de alguém é ditada, em parte, pelo fato de o leitor ser quem ele é e viver uma determinada realidade cotidiana. Você pode pegar dois gênios, vamos pensar em Nelson Rodrigues e em Lígia Fagundes Teles, e se perguntar porque um tem um espaço maior do que o outro na sua vida. Alguma coisa além do talento deles pesou na eleição de um e não de outro. Bem... Talvez seja melhor esquecermos essa divagação capenga e indefensável pra voltarmos ao "como escrever um bom roteiro para quadrinhos".
E agora, só agora?, vou ser sincero com você: não faço a mais remota idéia de como fazê-lo, não conheço o segredo. Evidente que, para além de tudo o que eu disse acima (e devo ter dito um montão de bobagem), tem que estar a preocupação com o aspecto formal do texto, com sua estrutura, mas sobre isso eu não tenho nada a dizer, ao menos não posso falar com a segurança de quem sabe mesmo do que está falando. Sei que se o roteiro tiver começo, meio e fim ajuda um bocado. Acredito que a gramática do roteiro a gente vai aprendendo enquanto vai escrevendo, é como andar de bicicleta. Com o tempo você vai sentindo o tempo da narrativa como um todo e da cena em particular, vai descobrindo como cada cena é importante e em que medida ela ajuda a desenvolver personagens e a contar parte da história. Vai aprendendo os truques, mesmo que inconscientemente, mesmo sem querer. Não creio que o segredo esteja na estrutura - embora também esteja. Para ser franco suspeito, de verdade, que o segredo do bom roteiro resida fora dele, na vida. E que se a gente trouxer um pouco dela pra dentro do texto a coisa tende a funcionar que é uma beleza.
Wander Antunes
Contista e roteirista de quadrinhos. Autor dos roteiros de As aventuras de Zózimo Barbosa, Crônicas da província e Big Bill está morto, entre outros.
E eu sei lá? Ops! Foi mal.... Esquece o que eu disse aí no começo, se assumir que não sei o caminho das pedras não poderia estar escrevendo um artigo que se pretenda resposta a tal pergunta. Então, me dá uma chance, vamos tentar...
Mesmo não tendo uma resposta definitiva, matadora mesmo, para essa pergunta, estou seguro de que ser leitor de muitos e bons roteiros, de boas histórias, é um primeiro passo bem dado na direção certa para se escrever bons roteiros. Eu acompanho com imenso prazer o trabalho de uma infinidade de bons, de grandes roteiristas. Falo de gente como Berardi, Eisner, Laerte, Angeli, Abuli, Oesterheld, Pratt, entre centenas de outros. A temática, a origem, a "voz" de cada um, o seu tempo, tudo isso pode diferenciá-los, mas algo os aproxima: acredito que eles saibam mesmo do que estão falando. Talvez essa seja a mágica, ou parte dela: tornar a coisa crível. E claro, o tesão, o querer contar algo. Mais: ter o que contar!! Todos os autores que mencionei têm o que contar. Nem todo mundo que escreve tem! Ou parece ter um contato muito superficial com o assunto proposto por ele mesmo. Acho que parte do problema do roteiro que não funciona bem reside no fato de seu autor ficar na superfície das coisas, dos lugares e das pessoas de quem está nos falando. A gente fala melhor do que conhece, do que experimenta. Eu não o conheço pessoalmente, mas acho que o Angeli poderia dizer, a maneira de Flaubert, que "a Rebordosa sou eu". Ou então poderia dizer que transou com ela. Se disser, eu acredito nele.
Acho que quanto mais descolado o assunto abordado por um autor é de sua realidade menos chance de se sair bem ele terá. Essa realidade é, certamente, a cotidiana, mas não só: também pode ser a de suas eleições afetivas, aí entram os livros, as músicas, os filmes, as revistas que esse autor lê. O mundo desse autor, enfim. Tudo o que ele apreende se constitui parte de sua realidade.
E quanto maior for o mundo habitado por esse autor, quanto mais permeável, aberto e sensível ele for, maior suas possibilidades de emprestar um sentido de verdade para suas narrativas. O mundo do personagem de um autor tem, quase sempre, o tamanho do mundo desse autor. Se o mundo do personagem é pequeno, sem relevo, é provável que o mundo do autor esteja precisando de uma ampliada, de uma reforma. Isso não tem nada a ver com o espectro do autor ou do seu personagem no mundo, com o peso da influência de um ou a grandiosidade dos atos do outro. Um bom autor não precisa que seu personagem salve o mundo pra produzir uma grande narrativa, ele se sai bem falando sobre nada até, vide Harvey Pekar. O tamanho do mundo proposto aqui não tem nada a ver com a extensão dos acontecimentos narrados num roteiro. Muito pelo contrário. Tem mais a ver com uma certa idéia de realidade cara ao autor, algo que se impõe no texto como assunto recorrente, uma espécie de subtema, mesmo que ele não se proponha a colocá-la ali, mesmo que esteja narrando uma aventura espacial ou uma saga bucaneira. Se ele não fugir muito dela, deixar sua história permeável a esse assunto recorrente, seu roteiro terá mais chances de dar certo, de se agüentar de pé.
Eu tenho um assunto recorrente, do qual não consigo me descolar, embora tenha uma certa dificuldade em elaborar isso muito claramente. Sei que é meu assunto é recorrente porque eles estão sempre lá: homens e mulheres que precisam se virar porque não há ninguém pra cuidar deles, não há um Estado mediando os conflitos em que eles se metem, defendendo seus direitos. Não há nem Deus, nem Paraíso, nem recompensas pós-vida por bom comportamento. Meus personagens podem ser uns mais éticos que os outros, uns podem se acanalhar mais, outros podem desafiar o mundo hostil em que vivem, mas estão sempre se virando como podem, sozinhos. Esse é, quase sempre, meu assunto. Seja numa história que se passe no Rio de Janeiro, no interior de Mato Grosso, em Cuba ou nos Estados Unidos da Grande Depressão. Isso não é uma coisa pensada, acontece assim porque, acho eu, vivo num país onde a desigualdade social é muito grande e o estado esteja ausente da vida de uma grande parcela da população. Isso não explica tudo, mas é parte da explicação. Mesmo quando ambiento minha trama em outro país eu não me descolo do meu universo. Não por acaso, a trama de Big Bill está morto, meu gibi com trama ambientada nos Estados Unidos, se passa durante a Grande Depressão. Acho que com algumas mudanças aqui e ali essa história poderia se passar, sei lá, num Brasil que eu conheço, em meio a um desses bolsões de pobreza e ignorância que somos bons em perpetuar. E aí, só pra abrir um parêntese, acredito que a realidade cotidiana acaba por ditar, ao menos em parte, a escolha da realidade afetiva e, por tabela, ditar o assunto de um escritor. Se de um lado parte da escolha por contar a história do Big Bill, um negro sensualista e provocador, tem a ver com minha própria negritude (nem tão sensualista e nem tão provocadora) e por eu saber o que isso significa, também é verdade que a leitura de autores geniais como John Steinbeck ou o injustamente descatalogado no Brasil Erskine Caldwell, para citar alguns, têm seu peso. Mas, por outro lado, quem disse que o fato de um escritor ter um papel maior ou menor na vida de um leitor não tenha uma explicação que transcenda seu talento, sua genialidade? A eleição de um autor ou de um livro como algo central na vida de alguém é ditada, em parte, pelo fato de o leitor ser quem ele é e viver uma determinada realidade cotidiana. Você pode pegar dois gênios, vamos pensar em Nelson Rodrigues e em Lígia Fagundes Teles, e se perguntar porque um tem um espaço maior do que o outro na sua vida. Alguma coisa além do talento deles pesou na eleição de um e não de outro. Bem... Talvez seja melhor esquecermos essa divagação capenga e indefensável pra voltarmos ao "como escrever um bom roteiro para quadrinhos".
E agora, só agora?, vou ser sincero com você: não faço a mais remota idéia de como fazê-lo, não conheço o segredo. Evidente que, para além de tudo o que eu disse acima (e devo ter dito um montão de bobagem), tem que estar a preocupação com o aspecto formal do texto, com sua estrutura, mas sobre isso eu não tenho nada a dizer, ao menos não posso falar com a segurança de quem sabe mesmo do que está falando. Sei que se o roteiro tiver começo, meio e fim ajuda um bocado. Acredito que a gramática do roteiro a gente vai aprendendo enquanto vai escrevendo, é como andar de bicicleta. Com o tempo você vai sentindo o tempo da narrativa como um todo e da cena em particular, vai descobrindo como cada cena é importante e em que medida ela ajuda a desenvolver personagens e a contar parte da história. Vai aprendendo os truques, mesmo que inconscientemente, mesmo sem querer. Não creio que o segredo esteja na estrutura - embora também esteja. Para ser franco suspeito, de verdade, que o segredo do bom roteiro resida fora dele, na vida. E que se a gente trouxer um pouco dela pra dentro do texto a coisa tende a funcionar que é uma beleza.
Wander Antunes
Contista e roteirista de quadrinhos. Autor dos roteiros de As aventuras de Zózimo Barbosa, Crônicas da província e Big Bill está morto, entre outros.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
2008 um ano impar para os quadrinhos
Acabo de receber um e-mail dizendo:
Seu puxa-saco, Grampá é bosta! Batman é direitista!
São todos um bando de enlatados. Grampá pode até desenhar, mas é modista, segue tendência de estilo modernóide, mas falha como ser humano, fodão egocentrico. Estrelão de merda!
E tu é um puxa-saco baba ovo! Deve ser putão! É Como o Batman comedor de criancinha, pedófilo amante do Robin.
Só tem lixo aqui, no início do blog eu simpatizava contigo, daí vi que tu é um aproveitador das tendências!
Cadê os quadrinhos de coração, seu viado?
Pau mole!
Bah! O que dizer? Tem gente louca nesse mundo.
Seu puxa-saco, Grampá é bosta! Batman é direitista!
São todos um bando de enlatados. Grampá pode até desenhar, mas é modista, segue tendência de estilo modernóide, mas falha como ser humano, fodão egocentrico. Estrelão de merda!
E tu é um puxa-saco baba ovo! Deve ser putão! É Como o Batman comedor de criancinha, pedófilo amante do Robin.
Só tem lixo aqui, no início do blog eu simpatizava contigo, daí vi que tu é um aproveitador das tendências!
Cadê os quadrinhos de coração, seu viado?
Pau mole!
Bah! O que dizer? Tem gente louca nesse mundo.
The Dark Knight- Batman
Quando eu terminei de assistir The Dark Knight virei para os meus comparsas Rodrigo Rosa e Drégus de Oliveira e disse:
Caralho! Finalmente eu vi um filme do Batman!
( O quê? Carlos Ferreira admitindo que gosta de super-heróis?).
Não, amigos. Eu leio quase tudo que cai nas minhas mãos de quadrinhos. Leio quadrinhos de super-heróis, mas não gosto desses. Por mais que sejam bacanas parte desses roteiros e personagens, olha que a coisa evoluiu de uns anos para cá (Os Supremos é um puta exemplo de boa qualidade de texto e desenhos), acontece que ainda os supers são caretas.
Tá e o Batman? Batman é uma Zebra dessa industria. E nem é super herói. Ele é um louco. Assim como eu!
The Dark Knight é um monstro de filme. Filme que eu esperava ver quando foi anunciado que Tim Burton iria dirigir Batman. Eu tinha 18 anos na época e tinha recém lido Batman, O Cavaleiro das Trevas; Batman, Ano Um; A Piada Mortal; e o Asilo Arkham. Quem leu essas obras primas não precisa ler mais nada do Batman. E do parafernálico Tim Burton, aos mamilos do Joel Schumacher foi só decepção. Com a promessa do Begins veio mais um erraram outra vez, mas o erro é menor, mas com o Dark Knight...
Acontece que The Dark Knight pode ser posto no time imbatível dessas obras clássicas dos quadrinhos do Batman.
Nolan corrigiu os defeitos de Begins, mandou o Goyer pastar e deixou o seu irmão escrever o roteiro do filme. É claro que vemos nos créditos o nome do Goyer como argumentista, mas comparado com o Begins, é um outro filme. Saiu o cacoetes como "Para se levantar é preciso cair" e entrou as pérolas " sou como um cachorro que corre atrás dos carros e quando consegue o seu objetivo não sabe o que fazer". Não sei se são bem esses os diálogos, mas a essência é essa.
Segunda maior bilheteria da história do cinema é uma adaptação dos quadrinhos, e é cinema na veia! O filme é sério, com boas doses de humor.Não é filme para criança, mas leve o seu filhinho para o cinema. Tenho certeza que ele vai curtir e quando crescer vai lembrar para sempre. Não é apenas um filme é um evento.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Grampá
Grampá... Grampá... Grampá...
Queridos, é isso o que eu escuto agora em todas as esquinas de Porto Alegre. Olha que não é exagero meu, é fato. O cara, virou um mito.
Grampá...Grampá..Grampá...
Esse dias o carteiro me perguntou:
"Mas que ráio que parta é esse Grampá?"
Semana passada o mesmo interrogatório foi feito na Fronteiras do Pensamento ( evento cabeça que acontece aqui em Porto Alegre). Gostei da resposta que o David Lynch deu:
- Grampá is meditation!
Caso usted não saiba quem é o Grampá, saiba que o sujeito é a resposta de como pode ser bacana acreditar nos seus próprios projetos de quadrinhos. O cara tá fazendo um diferencial, tá servindo como referência para muita gente. É material bruto de inveja para donos de muitos estudiozinhos que queriam e achavam ser os popstar.
Realmente o cara tá foda! Vai lançar um album em breve com um traço duca, mas ainda não sei do texto. É preciso ler... tá na moda agora falar do Grampá, até eu tô aqui falando do cara...mas não é do cara que quero falar aqui, mas sobre o mito. Ou do mito de falar do mito. Do blá, blá, blá que eu ouço em todas as esquinas e bares em Porto Alegre. O sujeito saiu de Pelotas, da capital das bichas, e virou dono do mundo!
" Rock and Roll! Ganhou o oscar dos quadrinhos, o Eisner!"
Afú!
E as respostas que o Grampá dá para todo esse show são polêmicas. Como eu disse, é Rock and Roll! Qual é o segredo? "O segredo é segredo..."
Grampá para senador!
Tchau, Senador Medina. É a vez do Grampá! É o que estão todos dizendo nas esquinas de Porto Alegre.
E o que o Grampá fala disso tudo?
Grampá, não fala. Desenha! Enquanto você fala e eu escrevo. Grampá desenha pra caralho!!!
Então, camaradas. Vamos parar de falar e escrever...vamos mostrar ao Grampá o quanto vale esse exemplo. Faça! Dê a cara para bater! Tenha estilo! Seja um autor!
A resposta para essa inércia que você tanto reclama é fazendo as ganha. Não espere o Eisner, não espere ser sucesso. Ou desenhar as cuecas do super-homem ou do Batman! Complete a produção da sua hq. Compartilhe com o mundo. Dê a cara para bater.
Seja o próximo mito!
Queridos, é isso o que eu escuto agora em todas as esquinas de Porto Alegre. Olha que não é exagero meu, é fato. O cara, virou um mito.
Grampá...Grampá..Grampá...
Esse dias o carteiro me perguntou:
"Mas que ráio que parta é esse Grampá?"
Semana passada o mesmo interrogatório foi feito na Fronteiras do Pensamento ( evento cabeça que acontece aqui em Porto Alegre). Gostei da resposta que o David Lynch deu:
- Grampá is meditation!
Caso usted não saiba quem é o Grampá, saiba que o sujeito é a resposta de como pode ser bacana acreditar nos seus próprios projetos de quadrinhos. O cara tá fazendo um diferencial, tá servindo como referência para muita gente. É material bruto de inveja para donos de muitos estudiozinhos que queriam e achavam ser os popstar.
Realmente o cara tá foda! Vai lançar um album em breve com um traço duca, mas ainda não sei do texto. É preciso ler... tá na moda agora falar do Grampá, até eu tô aqui falando do cara...mas não é do cara que quero falar aqui, mas sobre o mito. Ou do mito de falar do mito. Do blá, blá, blá que eu ouço em todas as esquinas e bares em Porto Alegre. O sujeito saiu de Pelotas, da capital das bichas, e virou dono do mundo!
" Rock and Roll! Ganhou o oscar dos quadrinhos, o Eisner!"
Afú!
E as respostas que o Grampá dá para todo esse show são polêmicas. Como eu disse, é Rock and Roll! Qual é o segredo? "O segredo é segredo..."
Grampá para senador!
Tchau, Senador Medina. É a vez do Grampá! É o que estão todos dizendo nas esquinas de Porto Alegre.
E o que o Grampá fala disso tudo?
Grampá, não fala. Desenha! Enquanto você fala e eu escrevo. Grampá desenha pra caralho!!!
Então, camaradas. Vamos parar de falar e escrever...vamos mostrar ao Grampá o quanto vale esse exemplo. Faça! Dê a cara para bater! Tenha estilo! Seja um autor!
A resposta para essa inércia que você tanto reclama é fazendo as ganha. Não espere o Eisner, não espere ser sucesso. Ou desenhar as cuecas do super-homem ou do Batman! Complete a produção da sua hq. Compartilhe com o mundo. Dê a cara para bater.
Seja o próximo mito!
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