Carlos, guerreiro, vou ser direto. Até parece que quando tomas uma atitude que pode ser apreciada como "blasé", o povo se coça, mas de fato o negócio é que estou precisando publicar eletronicamente para botar a pilha nas turmas fazerem as coisas, e tudo o que reflito de mais estimulante costuma passar pelos universos quadrinísticos (re)visitados, além de ser muito fodido me pensar como leitor sem considerar seriamente as linhas da gibizada. Estou acumulando para serializar alguns textos e montar uns rolos. Fui orientado a me inserir em grupos que já tem leitores a granel, num tal de sistema de indexação. Bem antes já estava pensando em como fazer referência à blogada e outros sítios do pessoal, e quero fazer algo na linha do estilo "publicado originalmente em..." para o meu rolo eletrônico. Tua blogolândia de "Arquiteto das Sombras" tá um bicho bem curioso, né? Cheia de bem marcantes elaborações diversas e video-"curiosidades". Pena fugir da "regra #1" de regularidade na atualização, mas o importante é que está acumulando um referencial, e ao qual gostaria, inclusive, de agregar uma modesta contribuição a partir de um formato básico de 3X2páginas (cada parte da "mini-série" tendo ao menos mais de uma página) que combinaria inicializar no teu blogue por outra coisa além da linha temática que leva no título e seu registro de aldeia internacional, de um possível retorno para gente já conhecida: elaborar um ponto da minha fama que não entendi ao certo, uma espécie de imagem de ideólogo "anti-heróis-marvel-unidos". Desencavei o artigo da "métal hurlant", que mais me botou pilhas neste sentido inclusive, de entrevista com o criador de Howard the Duck, Steve Gerber, e o estou elaborando. Originalmente é só a "parte 2", mas já entorna um caldo legal para os derivativos industriosos do ramo, me apresentaria como um carinha com algum material curioso ligado, iniciaria uma experiência na manha da aranha, enquanto arrumo uma casinha de leituras canônicas e aproveitamentos temático-curriculares na área. Não deixa de ser um material do bagulho chapa-quente de barato lento da indústria e do barulho, um olhar crítico devassando os bastidores da suprema Marvel dos anos 70, mas dá algumas letras, que me esforço em não avacalhar ainda mais, a quem interessar possa. Quem sabe no próximo final de semana já me animo a te passar um algo disso aí, para tua apreciação? Graficamente tem alguma coisa bacana para acompanhar, que posso fazer escanear, é lógico. Até como início de amostras visuais disso e daquilo, quem sabe, um tempero a mais. Não digo um ingrediente para o bolo, mas um início de resposta a "o teu lugar é aqui" do Rafael Sica, uma participação mais organizada para a pilha de fazer "bolos", certo? Quanto às tuas fornadas, fico sempre num aguardo meio doidão, que tu também é phoda, nunca dá para saber com que te vais sair da próxima, vídeo, foto, reportagem, hq, opinião, indicação (tipo de leitura), tese de projeto, divulgação, o escambau. Minha torcida está bem mais previsível, a partir de meu recuo com as chorumelas waltereanas e o grande mistério de "Spectrus" (a propósito, a explanação de Steve à questão de como se produz o quadrinhos industrial versa exatamente sobre o trabalho de dialoguista ser mesmo pós-desenhos) e de sua condição estacionária (mesmo após um certo "sinal verde" de NY). Não quero nem vou melecar-me com esse "assunto" que nem é meu (e demorei tanto para visualizar). O certo é que torço para sempre teres bastante coisa para desenhar e também para desengavetar, why not?, e que o faças, decididamente, combinando bem boas coisas. Tipo "Outubro" seria e é emblemático disso, já começastes, cadê as dosagens homeopágicas, digo homeopáticas, imprimindo solução de continuidade nos rolos? De minha parte quebrei muitas resistências às diluições pretensamente alquímicas e vou aprendendo a trabalhar um pouco tipo contando regressivamente, do fim e tal. Se a vida corre, também não somos de ficar parados. Admito ter muitas travas, aos tratos com mídias, por parte do meu s ramos, ainda confusão com parceria s nele, mas tão aí minhas posições, e desta vez elas prometem: algum tipo de cadência consequente compondo nos silêncios ou rolos das porras dos barulhos, mas phoder-se é por aí que vou, por horas escassas e alternadas loucuramas desde sempre, mas dando sinaizinhos de vidas do que há por aí. Fui claro?
Lembranças à "adorável vida em família" toda, grande amplexo e até mais!
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