sábado, 29 de novembro de 2008

I Bienal Internacional de Quadrinhos do Rio de Janeiro- Parte 2


Foto um: sim, passamos por baixo da roleta. Com a grana que não pagávamos o ônibus compramos o macarrão dos almoços dos dez dias de gibi, bicho! Vale tudo na arte!
Foto dois: A Liga de Desenhista fazendo história na história dos quadrinhos do Brasil.Cena mitológica da exposição do Bilal.


Continuando... essa I Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro ainda é uma grande referência para todos nós. Mesmos velhos e rabujentos, mantemos o mesmo romantismos e sarcarmos adquiridos, ou fortificados ali. Posso diser que esses dias fazem parte dos melhores dias da minha vida compartilhados com os meus melhores amigos. Amigos que eu mantenho até hoje, parcerias concretas e inteligentes. Cada um aqui foi e é guerreiro, artesão e autor. Ainda buscam expressar as lições que aprenderam nesses dias que deram luz aos anos 90. Fazem esssa gang a sua marca.
Eu lembro quando assistimos as exposições dos originais do Bilal, que vi o Jack e o Walter olhando as artes, as acrilicas e o lápis, as aguadas que hoje são as bases de alicerce das artes desses fantásticos artistas gaúchos. Lembro do Rodrigo impressionado com os seus ídolos Muñoz e Sampayo, buscando conversar sobre as manchas negras e soltas expressadas na arte de Allack Sinner.
"Afinal o que significa isso?"
"O significado está dentro de ti, amigo."
Foi essa a principal lição que aprendemos sobre o que desejamos nos quadrinhos. Buscar o significado de ser contadores de histórias e buscar novas formas de expressão com os quadrinhos.

Aqui começa a reunião dos gênios:
Foto um: Bonelli,Alberto Breccia, Muñoz, Sampayo e outros.
Foto dois: Breccia, Muñoz e Sampayo com a gang. Afinidade com esses guris.


Ontem Walter cometou sobre o primeiro post sobre a I Bienal de Quadrinhos, o neguinho falou da emoção que foi ler e rever essa época. Outros estão comentando comigo, perguntam quando foi isso, ou que outros registros existem.
Bom, vou responder sobre na próxima parte.

Quem disse que não rolou amor na Bienal de Quadrinhos? Olha aí a prova do crime: Pax totalmente entregue pós uma sessão de frique-frique com o Vinz enquanto o nosso peludinho tem um sonho erótico com uma cena um pouco supeita que ele assitiu na Bienal. A cena: Nossos heróis Drégus e Rodi confraternizavam carinhosamente com os grandes heróis Marvel. Reparem nos detalhes: Onde está a mão do Capitão America nesse abracinho apertado com o Drégus? Por que o capitão esconde algo com o escudo? E o Rodi? Como ele explica essa coçadinha no ombro do Homem-Aranha? E por que o tecido do uniforme do cabeça de teia tá estranho na região da virilha?

Continua...

Um comentário:

Augusto Paim disse...

Carlos, linquei no cabruuum.
Abraco.
Augusto